quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Os Filtros E Seus Cuidados

Para garantir a alta performance dos motores atuais, precisamos manter o combustível, lubrificante, água e ar livres de impurezas.

Esse é realmente um problema sério nos motores, estamos falando dos "contaminantes". Os contaminantes são todas aquelas partículas de impurezas que podem ser encontradas nos combustíveis, no óleo, no ar ou na água que acabam sendo usados pelos motores de um jeito ou de outro. Elas vão agir como uma lixa, aumentando o desgaste normal das partes móveis e reduzindo a vida útil do motor.

Não podemos esquecer que os acúmulos podem acontecer, e com ele simplesmente entupir tubos e bicos injetores, acabam também diminuindo o fluxo dos líquidos, consequentemente causando perda de potência, provocando superaquecimento e por muitas vezes também impedindo o funcionamento correto do motor.

Os combustíveis e os óleos lubrificantes e hidráulicos são fornecidos livres de impurezas pelas refinarias ( pelo menos existe um controle e órgãos que afirmam isso ), mas podem ser contaminados durante o transporte, armazenamento ou ( geralmente quando acontece ) quando você abastece o seu veículo.
Não podemos esquecer também que o próprio motor acaba produzindo sua própria cota de impurezas.

Para poder combater as impurezas ( podemos chamar elas de inimigo número um dos motores ) é que foram inventados os filtros. Eles evitam que essas partículas de impurezas contaminem o óleo, o combustível ou o ar. É o filtro que garante a pureza do óleo, ar, combustível. Podemos citar como exemplo o filtro de ar, que retêm grande parte de toda sujeira, incluindo aquelas partículas que não conseguimos enxergar a olho nu. Na parte do óleo, podemos dizer que sem a adequada lubrificação do motor, o calor gerado pela queima do combustível e pelo atrito das partes metálicas em movimento vai, literalmente, derreter o motor.

Por problemas como esses, é que devemos ficar de olho nos filtros, falando do filtro de óleo ele possui uma válvula de alívio, que garante que o óleo passe, mesmo quando o filtro já está saturado por impurezas e os "contaminantes", não filtrando quantidade necessária. Isso evita que o motor trabalhe sem lubrificação.

Mas é bom ficar bem esperto, não podemos esquecer que este óleo vai carregar cada vez mais sujeira para dentro do motor, provocando desgaste prematuro das peças. Quando chegamos nesse estágio, podemos ter certeza que o prazo para a troca do filtro ficou lá para trás, e o motor não está longe de acompanhar. Então, para evitarmos que isso aconteça, com todas as suas desagradáveis conseqüências, é bom não esquecer de trocar os filtros, cole sempre no canto superior do vidro , as informações de kilometragem que foi feita a troca de óleo e do filtro, quando deve acontecer a próxima troca, e o mesmo se aplica ao filtro de combustível. O filtro de ar dá para ir no olho nu mesmo.

Para os motores diesel, o sistema mais recomendado é o de dois filtros. Nele, o combustível, ao sair do tanque, passa pelo filtro primário, onde a maior parte da sujeira sólida assim como pequenas quantidades de água são retiradas. A seguir a bomba de transferência envia esse combustível para o filtro secundário, que remove a sujeira restante. O combustível, então, está limpo e pronto para ser usado pelo motor.
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Leds Imitando Neon

É simplesmente um absurdo oque o pessoal tem pedido para fazer alguns serviços bem faceis...

Eu cai chorando de tanto rir quando meu amigo me disse que pagou R$ 150,00 pra colocar neon no carro...

Para tudo, é um roubo descarado, de boa, da uma olhada nesse golf, o cara ao inves de neon colocou leds...

Na minha humilde opinião...
FICOU MUITO MAIS LINDO QUE O NEON COMUM...
Ao invés de gastar R$ 150,00 o cara do golf gastou R$ 15,00

Então vamos a mão-de-obra...

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE :
Não utilize ferramentas caseiras (Garfo, colher, faca) para realizar os serviços, sempre use ferramentas profissionais (Chave de fenda, alicate....)

Ferramentas Necessarias :

- leds na cor que mais agrada (com resistores)
- Algo para prender os leds
- Fios
- Cola plastica
- Fita isolante

Esse é um jeito facil de fazer um neon de carro barato. Os leds não serão tãoo brilhosos quanto o neon, especialmente se você tiver poucos leds... ou seja quanto mais leds, mais brilho... nas fotos eles estarão com brilho por que a camera corrige a luz, dando a impressao de brilho...

As barras plásticas foram pintadas de preto, para realmente não ficarem visível no carro. A primeira coisa que você necessita fazer é fazer os furos na barra para colocar as luzes. No exemplo foram colocados 8 leds em cada lado do carro. É assim, 2 barras com 4 leds de cada lado do carro.

Teste. a construção é completamente rápida especialmente se você tem alguém para ajudar. nesse caso o cara tinha um amigo que conectava os resistores, e um outro colocava os leds, e o cara passava o fio por dentro das barras.

Depois o lado aberto foi fechado com fita adesiva. seria provavelmente mais sábio usar massa ou o silicone para enchelo por cima, mas para isso você tem que ter certeza de que a fiação estã correta, e ver se a luz está correta alinhada... nesse caso o cara estava com pressa e se contentou e selar apenas com uma fita preta.

Teste outra vez. Não temos nenhuma foto mais detalhada mostrando todo o processo de teste como " prendendo os resistores ". Bem agora vamos a parte de prender as luzes, isso varia de acordo com cada carro, nesse golf ele funcionou os fios através da baía do motor no carro, e conecto eles a um interruptor no painel de instrumento que eu tinha montado mais cedo.

Se os ledes na barra estiverem iguais, e a barra for reta, os pontos estarão em uma fileira reta e ficara consideravelmente lindo. como você pode ver a barra era um bocado torcida nas extremidades, se você não quiser os pontos na lateral, você pode girar as barras para dentro do carro, mas não será tão brilhante quanto desta maneira, mas provavelmente completamente visível no escuro total.


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Os Sensores da Injeção Eletrônica

Os sensores são componentes que captam informações para a central, transformando movimentos, pressões, e outros, em sinais elétricos para que a central possa analisar e decidir qual a estratégia a seguir.

Sensor de posição da borboleta de aceleração - Este sensor informa a central a posição instantânea da borboleta, ele é montado junto ao eixo da mesma. Ele permite a central identificar a potência que o condutor esta querendo do motor, entre outras estratégias de funcionamento.

Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - Informa a central à temperatura do líquido de arrefecimento que é muito idêntica à temperatura do motor. Nos momentos mais frios o motor necessita de mais combustível.

Sensor de temperatura do ar - Este informa a central a temperatura do ar que entra no motor, junto com o sensor de pressão a central consegue calcular a massa de ar admitida pelo motor e assim determinar a quantidade de combustível adequado para uma combustão completa.

Sensor de pressão do coletor - Responsável por informar a diferença de pressão do ar dentro do coletor de admissão, entre a borboleta e o motor, e o ar atmosférico.

Sensor de rotação - Informa a central a rotação do motor e na maioria dos sistemas a posição dos êmbolos, para a central realizar o sincronismo da injeção e ignição. Na maioria dos projetos ele é montado acima de uma roda magnética dentada fixada no virabrequim, mas pode ser encontrado em outros eixos também.

Sensor de detonação - Permite a central detectar batidas de pino no interior do motor. Esse sensor é fundamental para a vida do motor, já que os mais
modernos trabalham em condições criticas, a central debilita ( corta potência ) temporariamente o motor para prevenir uma quebra.

Sensor de Oxigênio - Este sensor fica localizado no escapamento do automóvel, ele informa a central a presença de oxigênio nos gases de escape, indicando uma combustão incompleta. Nos automóveis que podem rodar com mais de um combustível ou com uma mistura entre eles ( mais conhecidos como
Total-flex ou Bicombustivél que são os que rodam tanto com álcool como com gasolina ) esse sensor é o responsável por identificar o combustível presente no reservatório ( tanque ).

Sensor de velocidade - Informa a velocidade do automóvel, esse sensor é mais que essencial para um vasto número de estratégias da central.
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Deixando O Carro Limpo


Lavando :

Inicialmente esguiche bastante água sobre o carro, para remover a poeira. Misture 100ml de xampu para carro de boa qualidade em 5 ou 6 litros de água, agitando até formar espuma. Com um pano limpo ou uma luva de lavar carros, comece a lavagem por cima, ou seja, capota, capô, laterais, pára-lamas até chegar nas partes inferiores, que é aonde se acumulam mais sujeiras. Procure lavar o carro por partes e enxaguar em seguida, evitando assim, manchas na pintura ( não se esqueça de remover toda a espuma). Por último lave rodas e pneus. Terminada a lavagem, enxugue bem com uma flanela ou pano, não se esquecendo de enxugar as partes internas das portas.

Polindo :
Antes de polir ou encerar, o carro deve estar bem lavado e livre de poeiras. O veículo só deve ser polido quando a pintura estiver (queimada), isto é... fosca. Neste caso, use massa para polir extra fina ( massa grossa é para uso profissional ). Inicie, colocando com os dedos, pequenas quantidades de massa sobre a peça a ser polida. Em seguida, com um algodão ( aqueles que são vendidos para encerar o carro ) espalhe bem, esfregando em movimentos horizontais, até obter o brilho desejado. Agora com outro pedaço de algodão limpo ou com uma flanela, dê uma limpada na parte polida. A tinta que sai no algodão durante o polimento, não é nada mais é do que tinta queimada que a massa removeu, então não precisa ficar preocupado. Após polir o veículo é necessário encerá-lo para dar maior brilho, fazendo assim uma proteção ao polimento.

Encerando :
Você deve encerar seu carro se a pintura estiver regular ou boa. Se estiver muito queimada, é necessário polir primeiro. A cera líquida é mais fácil de polir e remover. Comece espalhando bem a cera em pequenas quantidades com algodão em movimentos circulares (encere uma parte de cada vez). Deixe secar e dê um brilho com uma flanela seca e limpa ou com algodão hidrófilo (apropriado para polimento). Repita a operação sempre com o lado limpo da flanela ou algodão até remove toda a cera e obter o brilho desejado.

Acabamentos :

Pneus: utilize apenas produtos derivados de glicerina, jamais passe derivados de petróleo nos pneus ou demais compostos de borracha.

Painel : utilize um pano úmido limpo ou caso queira dar um brilho, passe silicone líquido com esponja macia.

Vidros : é o último item na lavagem. Use limpa vidros ou uma solução de álcool (50%) e vinagre (50%) que serve para eliminar manchas e gordura.

Dicas do Sidelsky :

- Na lavagem, não utilize detergentes derivados de petróleo, sabão em pó ou saponáceos, porque tais produtos causam sérios problemas à pintura.
- Nunca lave o carro sob sol ou com a lataria quente, assim como também nunca deixe secá-lo sob as mesmas condições. Você estará evitando manchas na pintura.
- Sempre que for polir ou encerar o carro, sempre faça na sombra.
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Qual O Melhor Comando Para Usar ?


Muito se fala sobre comando, graduações de comando, grau de admissão, grau do escape, lobe center, levantes, e não adianta falar de tudo isso sem começar de um nível básico para o pessoal que está começando agora no assunto. Por isso a CDR tem esse compromisso com todos os novatos no assunto, assim como ajudar o pessoal mais expert no ramo. Porém essa matéria tem como finalidade introduzir o pessoal novo no ramo a conhecer um pouco melhor os comandos e suas graduações. Para tirar algumas dúvidas, resolvemos colocar algumas graduações de comandos, assim como suas vantagens, e para as melhores aplicações.

Pegamos o comando básico até um comando "TOP" na preparação aspirados.
Vamos começar pelo primeiro passo para aprender sobre os comando, as graduações, qual a utilizações delas ? Para qual motor usar ? Pode usar em turbo, nitro, blower, aspirado ? Qual o nível de preparação, baixa, alta, média ? Qual a faixa de RPM delas ?

Vamos lá :

272°
- Indicado para motores originais.
- Podendo ser aproveitado em motores turbo ou aspirados.
- Requer escape de baixa restrição e boa alimentação.
- Faixa de torque entre 3.000RPM e 6.000RPM.

280°
- Indicado para motores com preparação média ( turbo, nitro, aspro ).
- Ótimo comando para rua-estrada podendo ser usado até mesmo no dia a dia.
- Requer escape de baixa restrição, cabeçote com preparação leve, taxa de compressão elevada de 1 a 2 pontos.
- Faixa de torque entre 2.500RPM e 5.500RPM.

290°
- Indicado para motores aspro, nitro ou turbo (preparação média para alta).
- Requer cabeçote preparado, escape de baixa restrição e alimentação bem regulada.
- Faixa de torque entre 3.000RPM e 6.500RPM

300°
- Indicado para motores preparados de rua, motores de competição ( arrancada ).
- Utilizado em motores turbo, nitro ou aspro ( mais pesado ).
- Faixa de torque 3.500RPM e 7.000RPM.
* IGNORANTE GANHO DE POTÊNCIA.

312°
- Indicado para motores aspro-pró
- Requer cabeçote de competição, borboletas múltiplas, escape livre, taxa de compressão mínima em 14:1
- Faixa de torque 4.800RPM e 8.400RPM
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Válvula de Alivio, Prioridade, Blow-Off, Pop-Off

Válvula de Alivio
Bem uma dúvida... que eu creio que muitos que são novos no ramo da preparação de motor tem, é na parte das válvulas do turbo... válvula de alivio, válvula de prioridade, e tem pop-off, blow-ff, tem válvula pra todos os gostos, é só escolher, então, vamos explicar essas válvulas...
Vamos começar com a mais importante, a válvula de alivio...
Bem, ela fica na parte de escape, para poder desviar o fluxo dos gases do escape, evitando assim que a pressão do turbo fique oscilando, por isso que a pressão regulada no sistema nunca sobe, fica sempre naquela ( a não ser que você dê a famosa... APERTADA NO PARAFUSO ).
Agora a válvula que todo turbero gosta, a responsáveis pelos famosos "TSCHHHHHHH" que todos que todos querem, quanto mais alto melhor... essa é a válvula de prioridade, essa valvula fica geralmente na linha de entrada de ar da turbina ( na linha de pressão da turbina ) ela libera os gases não aproveitados pelo motor pra atmosfera.


Válvula Prioridade
Uma outra válvula muito usada nos carros com motores turbo original é a válvula de re-circulação, como o nome já diz " CIRCULAÇÃO " então ele não dá os famosos espirros, essa válvula é usada nos carros turbo original porque a pressão é muito forte quando você tira o pé do acelerador, o ar que não é admitido pelo motor fica entre a turbina e o corpo de borboleta ( que está fechado ) com isso a turbina pode sofrer o " INVERSO "... afinal ela ainda está girando, mas não está entrando ar no motor, pois o corpo de borboleta está fechado, e o ar da linha tem que sair, então o " TSCHHHHH " dos carros turbo não é nada mais do que o ar que estava na linha, sendo mandado pra atmosfera... isso no caso das válvula de prioridade de competição, no caso da de recirculação ela manda direto pro escape, sem fazer barulho, evitando quebras na turbina... só essa válvula de re-circulação evita 20% dos problemas na turbina. Não que todo o carro turbo tem esse problema, mas "PODE" ser que tenha, algumas vezes mais rápido, outras vezes mais demorado...


Válvula Pop - Off
A Pop-off é uma válvula de alívio que... hmmmm, podemos dizer que também "quase" funciona como uma válvula de prioridade, isso porque você controla a pressão de funcionamento do turbo. Como essa válvula fica depois da turbina, ela tem a desvantagem quando comparada com as outras válvulas de alívio (wastegates internas ou externas) logo sua durabilidade acaba sendo menor. A real sobre essa pop-off é que muitos odeiam, é porque ela não é assim tão usada como válvula de alivio ( também ) por não ter muita precisão, o que pode levar o motor a uma quebra. Então essa válvula descarta, não é boa.


Válvula Blow-Off
A Blow-off é uma válvula de prioridade, diferente da pop-off ela não controla a pressão de funcionamento do turbo, serve apenas para esvaziar a pressão do sistema quando você tira o pé do acelerador, com isso diminuir a contra pressão na turbina ( quando a borboleta está fechada ) e também diminuindo o lag, e aumentando a durabilidade da própria turbina. Então podemos dizer que você pode ter em um carro turbo apenas uma pop-off, mas não podemos dizer que você tem apenas uma blow-off, então nesse caso sempre é necessário uma outra válvula de alívio que fará o controle da pressão.


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Blower

Vamos falar do blower, um outro sistema de preparação muito eficaz !


O Blower é considerado por muitos como o melhor veneno a ser usado em muscle-car e hoje em dia em carros de 4 cilindros também. O blower é um veneno confiável e bastante potente, deixando os carros de quatro cilindros turbinados comendo poeira. Ele foi criado para veículos utilitários e aviões em países de grandes altitudes, por causa da baixa pressão atmosférica que reduz bastante o rendimento do motor.

Blower : É nada mais que um corpo metálico que tem dentro rotores, que giram através de correias e polias, e é instalado sobre o(s) carburador(es).
O Blower, também conhecido como Compressor Volumétrico, Supercharger ou Kompressor (esse último nome é utilizado pela Mercedes) nada mais é que uma bomba de ar ligada ao virabrequim do motor por correia que, utilizando a própria força motriz do mesmo, "empurra" mais ar que o motor aspiraria normalmente. Na prática, dá-se a impressão de estar dirigindo um automóvel de maior cilindrada, com aceleração rápida e maior torque. Podemos dizer que um compressor eficiente é aquele que desloca maior quantidade de ar, aquecendo o mínimo possível e com menor esforço.

Resumindo, é aquele que possui melhor eficiência volumétrica e adiabática (ou térmica). Então podemos dizer que um compressor eficiente deve ter alta eficiência volumétrica para minimizar o seu tamanho e alta eficiência adiabática para maximizar a quantidade de ar comprimido pela unidade.
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Matéria : De Olho Nos Manômetros

Muitos gostam, outros acham exagero, agora uma coisa é certa... "DE OLHO NELES"

Os relógios são definitivamente nossos amigos inseparáveis, sem eles seria impossível acertar um carro, ou saber se está tudo bem no cofre. Uma coisa é certa, tem gente que lota o carro com cinco ou seis relógios, agora duvido se consegue ( ou sabe ) ler todas essas informações na hora do vamos ver...
É impossível, no máximo olha-se um ou no máximo dois relógios, mas vamos deixar esse assunto de lado, e vamos falar sobre os relógios que como falamos anteriormente é capaz de dizer quando o motor tem algum problema.

- PRESSÃO DE ÓLEO :
Acusa oscilações na pressão do óleo, algumas dessas variações ( pode se ver a pressão normal no manual do proprietário ) indicam vazamentos do óleo, alteração da viscosidade do óleo ( mais grosso ou mais fino ), ou como acontece na maioria das vezes, a falta.

- PRESSÃO DO AR :
Funciona apenas em veículos com suspensão a ar, sua função é essa mesmo, mostrar a pressão que está sendo usada pelo compressor ( tanto para subir, como para baixar o carro ).

- MANOVACUÔMETRO :
Desempenha ao mesmo tempo, as funções de vacuômetro ( quando você tira o pé do acelerador e fecha a borboleta, voltando o fluxo de ar ) e a função do relógio de pressão de turbo que verifica a pressão do turbo que está sendo utilizada ao motor.

- PRESSÃO DO NITRO :
Exibe a pressão que o tanque ( ou cilindro, ou reservatório ) de nitro está utilizando para injetar ( gás ) que mistura com o combustível, indo para o cilindro. Agora, não confunda esse com o relógio que o pessoal tem instalado na boca do cilindro, aquele mede o tanto que ainda tem de nitro no cilindro.

- PRESSÃO DO TURBO :
Esse creio que todos saibam como funciona, mas para o pessoal novo, vamos explicar, esse relógio é quem mede a pressão do turbo ( a que vai para dentro do motor ). Essa informação é bem importante para o pessoal, pois com ela, o motorista pode avaliar o desempenho de sua turbina, podendo identificar vazamentos no sistema.

- TEMPERATURA DO ÓLEO :
Aponta a temperatura do óleo, com o motor em funcionamento, com ele é possível definir a melhor hora de acelerar, pois se a temperatura do óleo está baixa, não é aconselhável sair pisando forte, e já no oposto ( temperaturas elevadas ) o óleo acaba perdendo sua eficiência de lubrificação.

- VOLTÍMETRO :
Mostra em volts, a tensão da rede elétrica do carro, alertando sobre problemas com o alternador e orientando sobre o funcionamento da bateria.

- PRESSÃO DE COMBUSTÍVEL :
Indica a pressão de combustível na linha ( indo para o carburador ou para a I.E ), com ele é possível identificar possíveis problemas na linha de combustível, como falta, vazamentos, ou até mesmo falhas na bomba de combustível.

- VACUÔMETRO :
Esse seria o melhor sistema até hoje para o pessoal que pensa na economia de combustível, pois ele orienta a melhor maneira ( econômica ) de dirigir, ele lê o RPM e a posição da borboleta ( carburador ou da I.E. ). Os valores em proporções equilibradas significam economia de combustível.

- CONTAGIROS :
Ele indica o número de voltas que o virabrequim do motor faz em um minuto ( RPM ou Rotações Por Minuto ). Sempre respeite as faixas para as trocas de marchas ( pode consultar a melhor do seu carro no manual de proprietário ). Alguns conta-giros tem o famoso "Shift-Light" é uma luz que pré-programada acende quando o motor atinge "X" RPM.

- AMPERÍMETRO :
Mede em ampéres, se a bateria esta sendo carregada pelo alternador ( o ponteiro pende para a direita ) ou descarregada, pelos aparelhos que estão instalados no carro ( ponteiro pende para a esquerda ). Esse relógio é essencial para quem gosta de investir pesado em aparelhos eletrônicos para o carro ( som, DVD ).

- HALLMETER :
Esse podemos dizer que junto com a pressão de turbo, são os dois mais importantes relógios que se deve ter no carro preparado. Com as informações geradas no hallmeter ( informações essas fornecidas pela sonda lambda ), podemos monitorar a mistura ar/combustível. Quando se pisa no acelerador, o hallmeter deve estar no verde ( mistura rica ), e quando tira o pé geralmente ele oscila entre o vermelho e o amarelo ( pobre/ideal ). Se o hallmeter ficar sempre no vermelho ( pobre ), é melhor não pisar no carro, e levar ele para o seu mecânico de confiança.
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Como Funciona a Direção dos Carros?

Introdução.
Você sabe que ao virar o volante do seu carro, as rodas mudam de direção. É só uma questão de causa e efeito, certo? Mas uma série de coisas interessantes acontecem entre o volante e os pneus para que isso ocorra.


Neste artigo, veremos como funcionam os dois sistemas de direção mais comuns dos carros: pinhão e cremalheira e esferas recirculantes. Em seguida, examinaremos a direção assistida descobrindo futuros desenvolvimentos interessantes nos sistemas de direção, resultantes, em sua maioria, da necessidade de reduzir o consumo de combustível dos carros. Mas primeiro veremos o que faz um carro mudar de direção. Não é tão simples quanto você imagina!

Mudando de direção.
Você ficará surpreso ao saber que, ao virar o volante de seu carro, as rodas dianteiras não apontam na mesma direção. Para um carro realizar uma curva suavemente, cada roda deve seguir um círculo diferente. Como a roda interna segue um círculo com raio menor, na verdade ela faz uma curva mais fechada do que a roda externa. Se você desenhar uma linha perpendicular a cada roda, as linhas irão se interceptar no ponto central da curva. A geometria dos elementos de transmissão de movimento da direção faz com que a roda interna esterce mais do que a roda externa.

Há tipos diferentes de mecanismos de direção. O mais comum são o tipo pinhão e cremalheira e a de esferas recirculantes.

Direção de pinhão e cremalheira.
A direção de pinhão e cremalheira está se tornando rapidamente o tipo mais comum de direção nos carros, caminhonetes e utilitários esportivos. Ela é realmente um mecanismo bastante simples. Um conjunto de engrenagens de pinhão e cremalheira é encerrado em um tubo metálico, com cada extremidade da cremalheira saindo do tubo. Uma haste, chamada barra de direção, se conecta a cada extremidade da cremalheira.

O pinhão é fixado à árvore de direção. Quando você vira o volante, o pinhão gira e movimenta a cremalheira. A barra de direção em cada extremidade da cremalheira se conecta ao braço de direção na manga de eixo (veja o diagrama acima).

O conjunto de engrenagens de pinhão e cremalheira faz duas coisas:

- Converte o movimento de rotação do volante de direção no movimento linear necessário para girar as rodas.
- Proporciona uma redução por engrenagens, o que facilita virar as rodas.

Na maioria dos carros, são necessárias três ou quatro voltas completas do volante para fazer com que as rodas se movam de batente a batente (de totalmente à esquerda para totalmente à direita). A relação de direção é a relação entre o tanto que você gira o volante e o tanto que as rodas giram. Por exemplo, se uma volta completa (360 graus) do volante resulta em um giro das rodas do carro em 20 graus, então a relação de direção corresponde a 360 dividido por 20, ou 18:1. Uma relação mais alta significa que você tem de girar o volante mais vezes para que as rodas girem um determinad número de graus. No entanto, será necessário um menor esforço por causa da relação de transmissão das engrenagens mais alta.

Geralmente, carros esportivos mais leves têm relações de direção mais baixas do que as de carros maiores e caminhões. A relação mais baixa proporciona uma resposta mais rápida (você não tem de girar tanto o volante para que as rodas girem um determinado número de graus), o que é desejável em carros esportivos. Esses carros menores são leves o suficiente para que o esforço requerido para girar o volante seja adequado, mesmo com relação de direção mais baixa. Alguns carros têm direção de relação variável, que usa um conjunto de pinhão e cremalheira com dentes de passo (número de dentes por centímetro) diferente no centro e nas extremidades. Isso torna a resposta do carro mais rápida ao iniciar uma curva (a cremalheira está próxima ao centro) e também reduz o esforço necessário nas proximidades dos limites de esterçamento das rodas.

Direção hidráulica de pinhão e cremalheira:
Quando pinhão e cremalheira se encontram em um sistema de direção assistida hidráulica, o desenho da cremalheira é um pouco diferente.

Parte da cremalheira contém um cilindro com um pistão na porção intermediária. O pistão está conectado à cremalheira. Há duas entradas de fluido, uma de cada lado do pistão. O fornecimento de fluido sob alta pressão força o movimento do pistão a um lado, o que por sua vez movimenta a cremalheira, proporcionando assistência hidráulica. Vamos conferir neste artigo os componentes que fornecem fluido sob alta pressão, assim como aqueles que decidem para qual lado da cremalheira devem fornecê-lo. Primeiro, vamos dar uma olhada em outro tipo de direção.

A assistência hidráulica:
Há alguns componentes fundamentais da assistência de direção hidráulica, além do mecanismo de pinhão e cremalheira ou de esferas recirculantes.

Bomba:
A energia hidráulica para a direção é fornecida por uma bomba rotativa de palhetas (veja o diagrama abaixo). Essa bomba é acionada pelo motor do carro por meio de uma polia e correia. Ela contém um conjunto de palhetas retráteis que giram no interior de uma câmara oval. À medida que as palhetas giram, elas sugam o fluido hidráulico sob baixa pressão da linha de retorno e o forçam para a saída sob alta pressão. A vazão fornecida pela bomba depende da rotação do motor do carro. A bomba deve ser projetada para fornecer uma vazão adequada quando o motor estiver em marcha lenta. Como resultado, a bomba movimenta muito mais fluido do que o necessário quando o motor funciona em rotações mais elevadas. A bomba contém uma válvula de alívio de pressão para assegurar que a pressão não se eleve em excesso, especialmente em altas rotações do motor quando muito fluido é bombeado.

Válvula rotativa:
Um sistema de direção hidráulica deve fornecer assistência ao motorista somente quando ele exerce uma força sobre o volante (como quando inicia uma curva). Quando o motorista não faz força (como quando ele dirige em linha reta), o sistema não deve fornecer nenhuma assistência. O dispositivo que monitora a força exercida no volante de direção chama-se válvula rotativa. O fundamental na válvula rotativa é a barra de torção. A barra de torção é uma fina haste metálica que se torce quando um torque é aplicado a ela. A parte superior da barra está conectada ao volante e a parte inferior é conectado ao pinhão ou à engrenagem sem-fim (que vira as rodas), de modo que a quantidade de torque que atua na barra de torção é igual à quantidade de torque que o motorista utiliza para virar as rodas. Quanto mais torque o motorista usa para girar as rodas, maior será a torção da barra.

A entrada a partir da árvore de direção forma a parte interna de um conjunto de válvula-carretel. Ela também se conecta à extremidade superior da barra de torção. A parte inferior da barra de torção se conecta à parte externa da válvula-carretel. A barra de torção também gira a saída da engrenagem de direção, se conectando ao pinhão ou a engrenagem sem-fim, dependendo do tipo de direção do carro. À medida que a barra se torce, ela gira o interior da válvula-carretel em relação ao lado externo. Como a parte interna da válvula carretel também está conectada á arvore de direção (e portanto ao volante de direção), a quantidade de rotação entre as partes interna e externa da válvula-carretel depende de quanto torque o motorista aplica ao volante.

Quando o volante não está sendo virado, ambas as linhas hidráulicas fornecem a mesma quantidade de pressão à engrenagem da direção. Mas se a válvula-carretel é virada em um sentido ou outro, as passagens se abrem para fornecer fluido sob alta pressão à linha apropriada. Acontece que esse tipo de sistema de direção assistida é bastante ineficiente. Vamos dar uma olhada em alguns avanços dos próximos anos que ajudarão a melhorar a eficiência.
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Confira Dicas Para Voce Cuidar do Seu Carro e se dá Bem no Transito.

Confira Dicas Para Voce Cuidar do Seu Carro e se dá Bem no Transito.

1- Dica: Acelerar antes de desligar o motor ou no farol fechado.
É uma operaçao inútil, que desperdiça combustível. "Só se deve acelerar o carro quando houver necessidade de força", diz Ricardo Bock, engenheiro e professor da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). Depois que a injeçao eletrônica surgiu, esquentar o motor pela manha também é inútil.

2- Dica: Borrifar óleo mineral debaixo do carro.
Como o óleo é solvente natural das borrachas, a pulverizaçao destrói as peças com esse material na suspensao. "É uma herança dos anos 40 e 50, quando as buchas da suspensao eram de bronze e tinham de ser lubrificadas com graxa para eliminar os ruídos", conta Bock. O certo é usar produtos nao derivados do petróleo, como silicone.

3- Dica: Cantar pneus nas arrancadas.
Provoca desgaste dos pneus e "esforço estupidamente alto" entre os elementos de transmissao, como a junta homocinética, a coroa e o pinhao do diferencial. Além disso, é infraçao gravíssima, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.

4- Dica: Descansar a mao no câmbio e o pé na embreagem.
Esse peso constante provoca desgaste prematuro em todo o sistema, tanto das engrenagens da caixa de marchas como da embreagem (disco, platô e rolamento). Como brinde, ganha-se folga no câmbio e embreagem patinando. O pedal deve ser usado só na mudança de marcha, porque a embreagem nao foi feita para suportar acionamento contínuo. Quando parar o carro, use o ponto morto e, em uma ladeira, o freio de mao.

5- Dica: Engatar a ré sem parar totalmente o carro.
Dessa atitude precipitada vem aquela famosa "arranhada", que prejudica os dentes da engrenagem. Mesmo nas caixas de câmbio em que a marcha a ré tem engate sincronizado, é necessário parar o veículo para engatá-la.

6- Dica: Frear em cima de lombadas e durante as curvas.
"Pisar no freio antes, e nao passando pelos obstáculos, é um capricho que poupa muito o veículo. Passar por uma lombada com o freio acionado sobrecarrega a suspensao por excesso de rigidez e nao permite a roda girar solta pelo obstáculo. O correto é passar com as rodas livres e na velocidade adequada", explica o instrutor Luiz Fonseca. Nas curvas, o certo também é frear levemente antes e reduzir a marcha. Com isso, o carro ganha aderencia ao solo. Quando o farol está vermelho, nao adianta vir correndo e parar bruscamente no último instante. Isso desgasta freios, motor, embreagem e pneus.

7- Dica: Girar o volante com o carro parado.
Com o veículo imóvel, a força para esterçar o volante é muito maior, o que sobrecarrega o sistema de direçao e reduz sua durabilidade. Ao fazer a manobra, mova o carro um pouquinho para a frente ou para trás.

8- Dica: Habituar-se a calibrar os pneus com freqüencia.
Calibrar os pneus, pelo menos a cada 15 dias, com a pressao correta (indicada no manual do proprietário) garante segurança e durabilidade. A pressao insuficiente causa superaquecimento, fadiga prematura da estrutura, quebras na carcaça e desgaste irregular nas bordas do pneu. Já a pressao excessiva provoca desconforto, menor aderencia ao solo e desgaste acentuado no centro da banda de rodagem. Lembre-se de fazer a calibragem somente com os pneus frios.

9- Dica: Ir no vácuo de ambulâncias.
Seguir veículos em serviço de urgencia é uma infraçao grave e complica ainda mais o trânsito. Imagine se todos forem atrás dos bombeiros...

10- Dica: Jogar lixo pela janela.
Ninguém faz isso na sala de casa. E, mesmo sendo uma infraçao média, é muito comum ver uma lata de refrigerante ou um papel de bala ser atirado pela janela. "Além de falta de educaçao, o motorista está rasgando o dinheiro do imposto de limpeza que ele paga", diz Cláudia Matarazzo.

11- Dica: Levar sempre um CD ou fita.
"Escutar uma música que voce goste é uma das formas para aliviar o estresse num congestionamento", ensina o instrutor Manzini. Outra forma é saber como está o trânsito na cidade antes sair de casa: ouça rádio, ligue a televisao ou acesse a internet. Ainda é melhor prevenir do que remediar.

12- Dica: Manter distância do veículo a frente.
Nao andar "colado" é uma maneira simples e eficiente de evitar colisoes em freadas de emergencia. Se o carro de trás nao sai da sua cola, de passagem. Nao tente bloquear o apressadinho, mesmo que ele tenha ultrapassado o limite de velocidade. Dos caminhoes, a distância ideal é de 30 metros, a frente ou atrás. Lembre-se de que parar um veículo de grande porte é bem mais complicado.

13- Dica: Nao pôr combustível aos pouquinhos.
Pôr combustível de R$ 10 em R$ 10 nao traz economia. Pelo contrário, pode até dar mais despesa. Quando o tanque está cheio, a sujeira está diluída em uma quantidade maior de combustível e, normalmente, fica depositada no fundo do reservatório. Quando o tanque está vazio, a concentraçao de sujeira é maior, aumentando a possibilidade de entupimento dos bicos injetores e a evaporaçao da gasolina. Outra conseqüencia negativa é diminuir a vida útil da bomba de combustível.

14- Dica: Obedecer as leis de trânsito.
A atitude diminui o risco de acidentes, evita transtornos para os outros motoristas e um rombo no seu orçamento. Também é uma questao de cidadania: estacionar o carro sobre a calçada é, antes de mais nada, uma grande falta de respeito. Bancar o espertinho e ultrapassar pelo acostamento, por exemplo, é infraçao gravíssima e implica multa de R$ 574,62.

15- Dica: Pegar no tranco: evite este procedimento.
O súbito sobreesforço entre todas as peças do motor e da transmissao pode quebrá-las e o combustível nao queimado, caso o carro nao pegue, estraga o catalisador, uma peça cara. Se a bateria arriou, o ideal é substituí-la. Como medida emergencial, voce pode fazer a conhecida "chupeta" com outro veículo em funcionamento. Mas tome cuidado: uma ligaçao incorreta, com polaridade invertida, pode afetar irremediavelmente todo o sistema elétrico.

16- Dica: Querer sempre levar vantagem.
A lei de Gérson também impera entre os motoristas. Nao é difícil encontrar quem se julgue mais inteligente, fazendo peripécias ao volante. Tomar a vaga de outro motorista na rua ou em estacionamentos, nao dar preferencia a pedestre que esteja na faixa, ultrapassar pela contramao, ofuscar quem vem em sentido contrário... A maior parte dessas atitudes também é considerada infraçao grave.

17- Dica: Retornar em locais proibidos.
É uma infraçao gravíssima e deixa o trânsito ainda mais bagunçado. Respeite os outros motoristas e nao faça o que voce nao gostaria que fizessem a sua frente. Nao deixe também de sinalizar suas intençoes. Se voce quer mudar de faixa, ligue a seta. Afinal, ninguém tem obrigaçao de adivinhar o que voce está pensando naquele momento.

18- Dica: Sair em segunda marcha.
Deixar a embreagem patinando demais na arrancada causa desgaste prematuro de disco e do platô por causa do superaquecimento do sistema. Só saia em segunda marcha se voce tiver um veículo que esbanje torque, como uma pickup diesel.

19- Dica: Trocar de marchas rapidamente.
O ideal é trocar de marchas de preferencia pouco acima da rotaçao em que ocorre o maior torque do motor. Acionar o câmbio muito abaixo da força máxima resulta em gasto extra de combustível: se a marcha for trocada muito abaixo da rotaçao, o motor nao fornecerá força suficiente as rodas e o carro nao vai embalar. Com isso, o motorista vai acelerar mais ainda, mandando combustível extra para o motor. Para saber em qual rotaçao está o torque máximo do motor de seu carro, consulte o manual. A partir daí, preste atençao no conta-giros ou no barulho do motor.

20- Dica: Usar a banguela para descer ladeiras.
Ao contrário do que se pensa, carro em ponto morto nao economiza combustível. "Na época do carburador fazia muita diferença, porque quando se tirava o pé do acelerador o motor continuava aspirando a mistura ar-combustível. Nos carros com injeçao eletrônica, porém, a condiçao de marcha lenta é a que mais gasta combustível", diz Clovis Teruo Matsumoto, engenheiro mecânico do Instituto Mauá de Tecnologia. Além da falsa economia, o motorista perde também em segurança. Os freios podem nao ter a mesma atuaçao com a rotaçao do motor muito baixa. Para ter boa eficiencia, o servofreio depende de rotaçoes mais altas do motor.

21- Dica: Viver bem com os veículos de duas rodas.
As motos estao por toda a parte. Para aliviar a tensao, o melhor é aprender a conviver bem com os motociclistas, evitando acidentes. Ao alinhar-se com veículos de duas rodas em um farol fechado, deixe-os sair na frente. E evite guinadas bruscas: um motociclista pode estar oculto em um dos pontos cegos, nao visíveis a partir dos retrovisores do automóvel.

22- Dica: Xingar ou fazer gestos obscenos.
"As pessoas descontam a agressividade no trânsito porque estao protegidas por uma carcaça de aço e pela falta de identificaçao. Elas nao podem xingar o chefe e descontam no trânsito, o que é pura falta de educaçao", diz a psicóloga Cecília Bellina. Braço para fora, aliás, a fim de gesticular para alguém ou como "pose" , caído pela janela, expoe o motorista a um acidente.

22- Dica: Xingar ou fazer gestos obscenos.
"Costurar" no trânsito é jeguíssimo. O apressado demais atrapalha todo o mundo para se adiantar em alguns minutos e ainda poe em risco os outros motoristas, deixando o trânsito ainda mais estressado, diz Cláudia Matarazzo. Para driblar o trânsito, o melhor é encontrar atalhos.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dicas Tuning

Preparando seu AP - ( Veneno Médio ).

Agora vamos para o segundo veneno, o de nível médio...Veneno Médio: Para motores AP1600 e 1800. As modificaçoes abaixo, resultam em mudança de lenta, o motor vai trabalhar "mais nervoso", o típico caso de lenta irregular.

Peças Necessárias.

Um comando de válvulas de 276 a 290 graus escolha o mais adequado para seu uso. Jogo de juntas da tampa de válvulas. Um carburador 2E ou 3E também use o de sua preferencia. Um pé p/ o carburador escolhido. Um par de gicles 10 a 20% maior que o original. Um coletor de escape dimensionado 4 em 1. Um jogo de velas mais frias que a original. Uma mola de carburador de Fusca ou semelhante.

Maos a Obra.

As informaçoes abaixo estao resumidas, pois o processo de passo-a-passo é basicamente o mesmo do item acima. Substitua o comando de válvulas original por um comando entre 276 e 290 graus, esse tipo de comando só é encontrado em lojas especializadas em preparaçoes de motores de competiçao. Existem dois tipos de comando, o chamado cópia que é de fabricaçao nacional, e o comando importado. Eu aconselho o importado, pois é um comando de qualidade e nao precisa esquentar a cabeça com a regulagem de válvulas. Se a preparaçao está sendo feita num motor AP1600, será preciso substituir o carburador e seu pé, por um modelo 2E ou 3E, também encontrado em concessionárias, dando sempre preferencia por um 3E. Os gicles de primeiro e segundo estágio devem ser substituídos por uns de 10 a 20% maior em ambos os carburadores, após a montagem regule a lenta e a mistura ar/combustível ( para isso é mais que necessário um HALLMETER). Transforme o carburador para estágio com avanço mecânico, esse procedimento é bem simples, basta retirar o avanço a vácuo e seus componentes, no suporte da bombinha de vácuo, entorte-o cerca de 45 graus, engate um lado da mola de Fusca na fresa do mesmo, o outro lado engate no eixo onde a bombinha de vácuo estava encaixada. Substitua o coletor de escapamento por um modelo 4 em 1, encontrado em lojas especializadas. O ponto pode ser ajustado conforme mencionado no item veneno leve. As velas também devem ser substituídas por um modelo que seja mais fria, consulte as tabelas da NGK e BOSCH em uma loja de autopeças, mas lembre o seguinte: as velas NGK de acordo com a numeraçao crescente, a vela é mais fria, e numeraçao decrescente é mais quente. Na BOSCH é o contrário, ou seja, a numeraçao menor indica que é mais fria e vice-versa. O processo de montagem da correia dentada também é como descrito no item veneno leve. Para o AP1800, a maioria já vem equipada com carburaçao 2E, dependendo da numeraçao do comando, nao é necessário a substituiçao da mesma. O resto é o mesmo procedimento acima descrito. Essas informaçoes sao válidas para motores a álcool e gasolina, a única diferença é na hora de comprar o carburador que tem que ser específico para cada tipo de combustível.

Regulagem.

Nao precisa ser feito nenhuma modificaçao na carburaçao, apenas uma boa limpeza, e uma regulagem de mistura ar/combustível.
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Pintura

Espelhamento:

Sabe aquela pintura que é um verdadeiro espelho? Aquele brilho intenso. Aquele serviço que em média custa 100 reais pelo espelhamento da pintura do seu carro? Que tal você mesmo fazer esse serviço em seu carro gastando por aplicação em média 8 reais!Isso mesmo 8 reais!

Materiais:

- Sabão liquido de GLICERINA.

- Um fardo de algodão (aquele vendido em farmácia mesmo) ou um saco de estopa de 100% algodão.Preferencialmente o algodão.

- Um pano BEM macio que não risque a pintura.

- Um frasco do produto AUTO BRILHO (Perfect-it) da marca 3M.

Procedimentos:

- Lave todo o carro usando o sabão de GLICERINA(nada de sabão de coco ou neutro) para retirar toda a gordura que possivelmente está na superfície da pintura.

- Depois seque todo o carro, especialmente cantos e acabamentos do veiculo.

- Pegue o produto da 3 M [AUTO BRILHO (Perfect-it)], agite bastante. Comece pelos capôs e pelo teto, finalize aplicando nas laterais do veiculo. Aplique em pequenas quantidades em um pedaço de algodão ou estopa. Espalhe na lataria em movimentos circulares fazendo a cobertura uniforme. Não é necessário aplicar em demasia pois dificulta o polimento e o acabamento final. Passe bem pelo cantos vivos da latarias, vincos das portas, caixas de portas etc. Aplique sempre em pequenas áreas. Com outro pedaço de algodão ou estopa limpos, remova o produto também em movimentos e firmes, vá refazendo esse procedimento para cada peça do carro. Para finalizar passe um pano macio que não risque a pintura, dando um lustre final. Pronto! Seu carro está com aquele brilho de um verdadeiro espelho! Agora é só aproveitar!

Observações importantes!

- LEIA as instruções de aplicações do produto da 3M, aplique em local bem ventilado, pois possui um odor forte.

- Esse procedimento é sugerido para pinturas que não estão muito queimadas, para pinturas queimadas o resultado pode não ser satisfatório.

- O Produto custa em média de 30 à 40 reais pelo frasco de 500 ml. E pode ser aplicado de 6-10 vezes dependendo do tamanho dos carros que são aplicados o produto.

- NÃO APLICAR EM SUPERFÍCIES QUENTES ou SOB O SOL, pois corre o risco de aparecer manchas! ok?

- Aplique manualmente o produto, nada de politriz e assemelhados.

- O aspecto do frasco do produto parece um tubo de cola escolar de 500 ml.
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Para que serve um filtro de ar esportivo?


Para começar a conhecer melhor os filtros de ar esportivos, é primeiro necessário entender algumas particularidades dos motores, afinal o filtro de ar esportivo tem como finalidade melhor o desempenho do motor correto ?

Bem, no motor o fator que limita o desempenho da potência é a mistura ar/combustível certo ?
Então para um motor ter mais potência, precisamos aumentar inicialmente a entrada de ar dele.

Como já deve ser de conhecimento de todos, o motor funciona pela queima de combustível, ou seja... ar/gasolina ( ou ar/metanol, ar/álcool, ar/gasolina... e assim por diante )

Um fato curioso, é que a maioria dos sistemas de I.E. trabalham com uma margem de "folga"... ou como devemos dizer no popular... eles tem a capacidade de fornecer proporcionalmente mais combustível do que o ar que o motor ( até então original) consegue admitir.

Então, já logo de pronto podemos concluir... se você conseguir fazer com que o motor admita uma quantidade um pouco maior de ar, a própria I.E. dele ( original ) vai sim dar conta do recado mantendo a mistura correta, logo o motor vai ganhar mais potência, claro que o torque também é ganho com isso. Agora sabem o melhor de "TUDO ISSO" ?? Você não vai precisar fazer o remapeamento de chip, afinal como eu expliquei acima, a I.E. manda mais combustível. do que o motor aspira de ar, logo quando colocamos um filtro de ar esportivo a própria I.E. mantém a mistura ar/comb correta, então não é necessário fazer mais nada além do filtro de ar, se algum mecânico disser que tem que fazer o chip, pode dizer que não é preciso não, e ele como mecânico deveria saber disso e te informar !

Voltando aos filtros de ar, você deve tá se perguntando agora...
" Ué, se o carro consegue admitir mais ar então o porque de filtro de ar esportivo ? Vou arrancar logo o filtro de ar, é mais fácil ".
Hmmmm... podemos dizer que isso "SERIA" a melhor coisa a se fazer, alias em teoria isso adianta muito... mas na prática isso é um desastre, não serve pra nada... bem, dizer que não serve em nenhum carro também seria errado, o correto é dizer que " EXISTE CADA CASO ".

Posso dizer que o principal problema de se andar sem filtro é relacionado com a temperatura do ar admitido, com os sensores do sistema de injeção e sobretudo, o que eu considero o mais importante "POEIRA", que não deve de maneira nenhuma ser admitida ( mandada ) para o motor, a não ser que você queira ter que gastar um super dinheiro.


Andar sem o filtro de ar, pode causar muitas dores de cabeça.

Vamos de ponto em ponto... nos originais, com aquelas panelas pretas, ou nos com I.E. que possuem aquela caixa preta, tudo ali foi planejado para pegar o ar mais frio, mandar pra dentro do motor, então uma troca de filtro de ar não é algo de 10 segundos, apenas tirar todo o sistema de ar original e colocar um filtro de ar esportivo, não podemos esquecer dos sensores que eu falei acima também eles são responsáveis pelo bom funcionamento da I.E. o funcionamento "INCORRETO" desses sensores pode causar um prejuízo monstro pro dono do carro, não apenas em dinheiro, mas no rendimento, muitas pessoas trocam o filtro de ar original pelo esportivo, acham que o carro ta andando mais, porém na realidade ele está andando menos, mas as pessoas confundem barulho forte com "POTÊNCIA".

Agora depois dessas explicações você já abandonou a primeiro idéia de andar sem o filtro e já deve estar se perguntando se andando com a caixa de I.E. original mas "SEM" o filtro de ar seria uma boa idéia... afinal como eu disse anteriormente, a caixa é projetada pra admitir o ar mais frio, fazendo com que o carro tenha um ótimo desempenho, será que podemos pensar nisso ? Acho que não, sabe porque ? Essas caixas de ar pretas, são projetadas com definições diferentes das que pretendemos, nos queremos potência, potência e mais potência, já as montadoras e todos envolvidos no projeto de um carro querem algo bem diferente, como uma fácil manutenção por exemplo ( fácil acesso a troca do filtro de ar original por outro do mesmo tipo ), maior durabilidade do motor, economia de combustível, e por ai vamos seguindo, a lista é bem longa. O importante, e você pode ter certeza é de que a performance vem em um lugar mais distante viu.

Uma coisa que quase eu esqueço de falar, é que se tirarmos o filtro de ar e não colocarmos outro, a entrada de ar fica bastante restrita... não... esse trecho não está errado, realmente se você tirar o filtro de ar e não colocar outro, a entrada de ar do seu carro fica limitada a MENOS do que ele conseguia anteriormente... além dos outros riscos que já falamos, como poeira, entre bichos, e outras coisas que podem entrar e danificar seu motor.

Andar sem um filtro de ar... é algo que não devemos fazer "NUNCA", nem em carros originais, nem em turbo, nem em aspirados, NUNCA, pois a durabilidade do motor fica E MUITO comprometida, não se esqueçam disso.

No caso dos turbos, tem muita gente que andam sem o filtro de ar, para ter uma melhor performance, bem esses geralmente são os primeiros a sentirem os problemas desses "GASTOS" com motor, por isso o turbo é tão mal-falado ( que não tem durabilidade, que destroe o motor ) esse fator do filtro de ar, ligado ao fato do dono do carro querer acelerar desde a hora que acorda até a hora de durmir, são a receita certa pro motor original ou preparado ir embora.

Um carro turbo, não esqueçam, ele tem as rotações muito altas, andar com um turbo sem o filtro de ar é pedir... é desejar para que ele quebre o mais rápido possível, além de acabar com a vida útil do motor, você vai reduzir a vida útil da turbina, ou seja, perigo duplo.

Bem, esse texto tem como finalidade alertar você sobre o perigo de se andar sem o filtro de ar.

Não apenas sem o filtro propriamente dito, mas com o sistema de filtro sem o cujo dito também prejudica como já falamos.

Então é preciso ser um pouco esperto e lidar com isso da maneira mais inteligente, ou se coloca um filtro de ar esportivo cônico ( aqueles arredondados ) ou, podemos também colocar o filtro de ar esportivo projetado para essas caixas pretas do próprio sistema, então você tem a possibilidade de manter todo o sistema original e trocar apenas o filtro de ar ( esse em forma de tapete ) por um esportivo do mesmo modelo, como também pode trocar pelo cônico ( que ai devemos retirar o sistema de I.E. ).
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Trabalhando com turbinas

Os turbo compressores exigem cuidados adicionais na execução de reparos, que estão ligados não apenas a limpeza mas também a organização do ambiente de trabalho, esse podemos destacar como o principal.

Que tal aprender como trabalhar então com as turbinas ?Então nos vamos colocar para vocês as 5 regras básicas quando se trabalha com as turbinas...
Vamos conhecê-las então :

1 - Sempre que for desfazer uma conexão de passagem, seja de óleo, ar ou dos gases de escape, esta deve ser cuidadosamente limpa na parte externa, para evitar que as impurezas entrem no sistema e sejam arremessadas em alta velocidade contra as hélices da turbina, com isso danificando-as.

2 - Coloque sempre as peças desmontadas em superfície limpa, de preferência cubra as peças para proteger das poeiras, e nunca, NUNCA utilize estopa ou panos de limpeza que soltem fiapos, pois os fios podem se enrolar nas turbinas causando ruídos de trabalho ou sérias danificações mais prejudiciais a ela.

3 - As peças a serem reinstaladas devem estar criteriosamente limpas, se possível nunca utilize ar comprimido na turbina, porque a pressão em excesso pode danificar os mancais da árvore de ligação das turbinas por estarem trabalhando sem lubrificação, e por favor, NUNCA sopre as impurezas dos dutos, principalmente se eles estiverem parcialmente instalados no motor.

4 - As peças substitutas devem ser desembaladas SOMENTE no momento da sua instalação. Não fique desembalando as peças pra ver, ou tentar descobrir de onde ela é.

5 - Quando o sistema estiver aberto (mangueiras soltas) nunca funcione o motor.
ATENÇÃO : Entre as conexões e mangueiras, em hipótese alguma, deve haver deficiências de vedação que possam causar fugas de ar pressurizado ou de gases. Durante uma aceleração, por exemplo, o enriquecimento desta condição de trabalho é proporcional a massa de ar introduzida na linha de admissão. Neste caso, havendo irregularidades de vedação entre as conexões, a fuga de ar não permite que este seja introduzido nos cilindros, resultando numa mistura rica que provocará sérias irregularidades de aceleração como também de funcionamento ao motor.
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Aspirar o Motor

Aspirar o motor se baseia em três pontos: aumentar a taxa de compressão, melhorar o sistema de escape original, e reduzir a potência dispendida para fazer girar a ventoinha do sistema de refrigeração. A somatória destas pequenas modificações pode acrescentar aproximadamente 20 CV ao motor.

Escapamento :

Vamos começar pelo sistema de escape, que é o menos trabalhoso. Os sistemas de escape originais em carros com motores V8, via de regra, consistem de dois canos que estão ligados às saídas dos coletores de escape, sendo que as outras duas extremidades se unem num único cano que vai até a traseira do carro, sendo que neste cano é montado o silenciador ou abafador. Tal sistema traz como benefício a economia de material, pois se usa um único silenciador, e uma quantidade muito menor de solda e canos. Outro motivo é o aumento do torque em baixas rotações, fazendo com que o carro fique mais agradável de dirigir "civilizadamente". No entanto, torque é o que não costuma faltar aos V8, de modo que podemos melhorar o desempenho em rotações médias e altas do carro equipado com o sistema original descrito, sem sacrificar a dirigibilidade, simplesmente criando duas saídas independentes, ou seja, uma para cada coletor de escape. Um bom posto de escapamentos poderá fazer o serviço, e poderão ser aproveitados os estágios iniciais do cano, aqueles que saem dos coletores e seguem até a primeira emenda, obviamente se estiverem em bom estado (se não estiverem, prepare o bolso: são caros e difíceis de encontrar). Exija que sejam utilizados canos com a mesma bitola dos canos do primeiro estágio (pelo menos 2"), e evite um número muito grande de emendas. As inevitáveis curvas deverão ser suaves, para não dificultar o fluxo dos gases e, pelo mesmo motivo, as soldas não deverão ter muitas rebarbas.

Silenciadores Ou Abafadores :

A utilização de silenciadores ou abafadores é indispensável. Sem eles, o nível de ruído fica muito elevado, fazendo com que o carro fique desagradável de dirigir, deteriorando rapidamente suas relações com a vizinhança, e transformando você no alvo predileto dos policiais. Além disso, cria-se turbulência na saída dos canos de escape, dificultando a saída dos gases, anulando os benefícios das alterações sugeridas. Recomendo que sejam utilizados silenciadores por absorção, mais conhecidos popularmente como o bom e velho "JK", devido à baixa restrição que oferecem (estes abafadores são formados por um tubo metálico revestido internamente por material fono-absorvente, sem obstáculos internos à passagem dos gases, ou seja, você olha por uma ponta do abafador e enxerga o outro lado). No mercado podemos encontrar os abafadores tipo "JK" com diversos comprimentos e diâmetros, utilize o mais comprido que o espaço permitir, no diâmetro adequado à sua tubulação. Os silenciadores convencionais restringem mais o fluxo, mas reduzem bastante o nível de ruído, a escolha é sua...

Coxins :

Finalmente, utilize suportes ("coxins") semelhantes aos originais para montar os novos canos e, após terminada a montagem, confira se não há contato ou proximidade excessiva entre o escapamento e o assoalho, diferencial, amortecedores, etc., balançando o carro para detectar ruídos.

Taxa De Compressão :

A taxa de compressão é a relação entre o volume de um dos cilindros do motor com seu pistão no ponto morto inferior (ou seja, totalmente "em baixo") e o volume da câmara de combustão correspondente (volume do cilindro com o pistão no ponto morto superior, ou seja, totalmente "em cima"), e indica quantas vezes o volume de mistura é comprimido antes de ocorrer a centelha da vela de ignição. Assim uma taxa de compressão de 9:1 por exemplo, indica que a mistura é comprimida 9 vezes.A taxa de compressão deve ser adequada ao combustível utilizado, pois os gases (no caso a mistura ar-combustível), quando comprimidos, se aquecem, de sorte que uma compressão excessiva poderá levar a temperatura da mistura à níveis que provocarão a detonação espontânea da mesma, podendo provocar graves danos ao motor. Motores de concepção mais antiga normalmente tem baixas taxas de compressão, pois os combustíveis da época tinham menor octanagem, ou seja, menor resistência à detonação por compressão. Atualmente, com a adição de álcool à gasolina brasileira ("alcosolina") e/ou aditivos anti-detonantes, pode-se trabalhar com taxas de compressão mais elevadas. Aumentar a taxa de compressão consiste em diminuir o volume das câmaras de combustão. Existem várias maneiras de se fazer isso, mas a mais simples e barata é fazer o rebaixamento dos cabeçotes. Para tanto, retire-os do motor (peça ajuda ao seu mecânico de confiança) e leve-os à uma retífica, solicitando o serviço. Depois, basta remontar tudo de novo! Simples, não? Hmmmm, mas nem tanto. A desmontagem dos cabeçotes não é tarefa complicada para pessoas experientes em mecânica, mas deve-se providenciar novas juntas, parafusos, arruelas e vedadores novos (NUNCA reutilize estes componentes). Providencie caixas de ovos (vazias, coloque os ovos na geladeira) para guardar os balanceiros, organizando-os de maneira que você possa montá-los na mesma posição em que estavam. Faça o mesmo com as varetas, utilizando uma caixa de sapatos com furos na tampa. Guarde estas peças num local bem escondido dos curiosos, para evitar que as peças sejam misturadas.

Dica do Chrystian Sidelsky :

Fique muito atento à posição de montagem dos furos das juntas de cabeçotes velhas. O porque disso ? Sabe o motor Ford 302, então, ele por exemplo exige que uma das novas juntas seja montada ao contrário, ou seja, a face que deveria ficar voltada para o bloco tem que ser montada voltada para o cabeçote, senão um dos dutos de água não fica na posição correta, prejudicando o arrefecimento. Isto costuma acontecer com juntas não originais, portanto, preste muita atenção: o correto no motor 302 é deixar os dutos de água virados para trás nos dois cabeçotes, mesmo que uma das juntas tenha que ser invertida.
O ponto realmente crítico consiste em determinar o QUANTO deverá ser retirado de material dos cabeçotes. Para tanto, siga as etapas abaixo:
1 - Estando o motor com os cabeçotes desmontados, determine o volume do cilindro com o pistão no ponto morto inferior. Não confie em medidas teóricas encontradas em revistas ou manuais. Meça, com um paquímetro, o diâmetro interno de um dos cilindros, sua profundidade e a espessura da junta de cabeçote nova, tudo em milímetros com precisão de pelo menos uma casa decimal, e calcule :
Volume Cilindro = [( Diâmetro² x 3,1416 ) / 4 ] x ( Profundidade + Espess. da Junta )
2 - Respire fundo e prepare-se psicologicamente.
3 - Coloque um dos cabeçotes sobre uma bancada, apoie-o sobre pedaços de madeira de maneira que fique nivelado, com as câmaras de combustão voltadas para cima e as válvulas de admissão e escape fechadas. Coloque uma das velas de ignição no lugar, e encha a câmara correspondente com fluido hidráulico (aquele óleo vermelho que se usa em câmbios automáticos), não deixando que fique nem muito cheio (formando barriga), nem muito vazio (a dica é encher até transbordar, e nivelar usando uma régua de aço). Comece a retirar o fluido com uma seringa de injeção, colocando-o numa proveta ou bureta graduada. Quando todo o fluido tiver sido transferido para a proveta, esta estará indicando o volume da câmara de combustão. Eis que então os eventuais espectadores começarão a aplaudir e gritar "é mágica!" o problema é se pensarem que você é bruxo hehehe, mas chega de animação, afinal o show ainda não acabou, agora vem a melhor parte... MATEMÁTICA.
4 - Faça a seguinte conta:
Taxa de Compressão = ( Volume Cilindro + Volume Câmara ) / Volume Câmara
Se o resultado for 8, por exemplo, a taxa de compressão do seu motor é de 8:1, e assim por diante.
5 - Agora vamos determinar qual deverá ser o volume da câmara de combustão para a nova taxa de compressão, que não deverá ser superior a 9,5:1, pois taxas maiores exigirão a adição de aditivo anti-detonante (octane booster ou similar) ao combustível, para prevenir a temida "batida de pino" (pré-detonação):
Novo Volume Câmara = Volume Cilindro / ( Nova Taxa de Compressão - 1 )
6 - Finalmente, pegue a proveta graduada, encha-a com o fluido hidráulico até atingir o volume obtido no cálculo acima. Despeje o conteúdo na câmara de combustão, e com o paquímetro, meça a distância que falta para o fluido chegar à superfície do cabeçote, com a maior precisão que puder. A medida obtida representa o quanto deverão ser rebaixados os cabeçotes. Espere medidas pequenas, de 0,5 a 2 mm. Medidas muito maiores que 2 mm provavelmente estarão erradas, ai num tem jeito, refaça todas as contas. Medidas menores que 0,5 mm indicam cabeçotes que já foram rebaixados, ou motores que já trabalham com taxas de compressão mais altas, portanto, remonte tudo e esqueça o assunto, e não me ofenda.
7 - Neste momento sim, a platéia explodirá em aplausos, e você estará exausto, suado, querendo tomar um banho e deitar... mas não acabou, então nada feito... mas pode ir no bar tomar uma cerveja ou um refrigerante.
8 - Agora, é só enviar os cabeçotes para a retífica, indicando o quanto deverá ser rebaixado.
Caso você tenha chegado até este ponto, uma última dica : esteja preparado para ser chamado de maluco, alguns mecânicos provavelmente vão dizer que você não precisa fazer nenhum cálculo, e determinarão "com certeza" o valor que você deverá rebaixar. Use o bom senso, e lembre-se de que a matemática é sempre mais confiável. Na dúvida, não faça o rebaixamento, é melhor ter um carro original funcionando do que um envenenado quebrado.

Ventoinha :

Destinada a forçar a passagem de ar através do radiador, a ventoinha é indispensável para carros de rua, pois sem ela o arrefecimento do motor fica seriamente prejudicado. No entanto, o motor dispende uma considerável parcela de sua potência para fazê-la girar (claro que estamos falando de ventoinhas originais, daquelas que são acopladas diretamente à bomba d'água, e que giram continuamente quando o motor está funcionando). Mas, e se pudessemos fazer a ventoinha girar apenas quando ela é realmente necessária? É uma boa né ? Bom, podemos, inclusive de várias formas. Em lojas que vendem equipamentos para preparação de motores, ou nos mercados-de-pulgas dos encontros de carros antigos, podemos encontrar ventoinhas flexíveis, que tem como característica a redução progressiva da inclinação das pás, à medida que a rotação do motor aumenta. Ora, quanto menor for a inclinação das pás da ventoinha, menor a potência necessária para fazê-la girar. Claro que uma ventoinha mais plana induz uma quantidade de ar menor mas, como foi dito, a redução é progressiva. Presume-se que, estando motor em rotação elevada, a velocidade do carro será suficiente para o que o vento que incide sobre o radiador refrigere o líquido de arrefecimento. Em baixa rotação a ventoinha flexível deverá se comportar como a original. Sendo assim, basta encontrar uma destas ventoinhas com diâmetro e furação iguais às da original e fazer a substituição. Não recomendo a utilização deste método em carros com problemas crônicos de aquecimento, como Mavericks e alguns modelos de Pontiac. Outra maneira é adaptar uma ventoinha acionada por um motor elétrico, como nos carros mais atuais. Embora seja mais caro e trabalhoso, este sistema é mais confiável, em minha humilde opinião. Basta adquirir um motor elétrico adequado, procurar um bom torneiro disposto a fazer as peças necessárias para acoplar a sua ventoinha ao eixo do primeiro, e para acoplar o conjunto ao radiador. E não se esqueça, tome muito cuidado com a distância entre ventoinha e radiador, para evitar danos à este. A ligação elétrica poderá ser feita de duas maneiras: para locais de clima quente, ou quando o carro é principalmente utilizado sob trânsito intenso, pode-se fazer as conexões de maneira que a ventoinha funcione continuamente, estando o carro ligado. Para climas mais frios ou utilização principal em estradas, utilize um termostato (" mais conhecido como o cebolão") para fazer o acionamento apenas quando a temperatura se elevar acima de um determinado nível (neste caso será necessária a intervenção de um especialista em radiadores para adaptar o termostato). De qualquer forma, peça ajuda ao seu auto-elétrico de confiança, explicando exatamente o que você pretende, utilize cabos de bitola adequada (pelo menos 12 AWG ou 2,50 mm²), e intercale um fusível no circuito com amperagem 5 vezes maior do que a consumida pelo motor elétrico (verifique na plaqueta de identificação deste). Em qualquer caso, considere seriamente a possibilidade de instalar um radiador especial, com mais aletas de dissipação e maior capacidade de líquido (feito sob encomenda).

Dica do Chrystian Sidelsky :

Mantenha os olhos bem ligados no seu marcador de temperatura ( se seu carro vier equipado com aquela luz nojenta e muito da de cortesia que só acende depois que o motor já foi pra casa do Abreu (ferveu), providencie a instalação de um marcador direito ), e nunca deixe de utilizar aditivos refrigerantes de boa qualidade, à base de etilenoglicol, e sempre na proporção indicada pelo fabricante do aditivo. Isto só vai te trazer benefícios... outra coisa, economizar trocados com o arrefecimento poderá significar um motor fundido, e o prejuízo será bem maior, prefere arriscar ou gastar ?
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Preparando seu AP (Veneno Leve)

Veneno Leve :
Esta é uma opção maia indicada para você que quer aumentar "UM POUCO" o rendimento de seu carro sem modificar a estabilidade original do motor (ou seja, o carro vai ficar com a lenta normal). Esse método é mais aplicado as pessoas que possuam motores AP1600, 1800 e 2000.
Peças necessárias
Um comando de válvulas 049G ( mais conhecido como comando "S" ).
Um jogo de juntas p/ tampa de válvulas
Uma junta de cabeçote.
Um jogo de velas mais frias que as originais.
Uma junta do coletor de admissão.
Juntas do coletor de escape.
Mãos - À - obra
Desmontagem
A ordem de desmontagem é a seguinte
Retire a tampa da correia dentada;
Retire a tampa de válvulas;
Retire o comando com sua polia;
Retire a polia do comando usando uma morsa de bancada.
Substitua o comando de válvulas original pelo 049G, esse comando é encontrado em qualquer concessionária Volks, ele equipa os motores 1.8S do Gol GT e GTS, sendo um dos comandos mais bravos da linha VW e podendo ser instalado em qualquer motor AP. Monte a polia no novo comando, recoloque-o no seu lugar, os parafusos dos mancais do comando devem ser apertados usando um torquímetro. Agora solte os parafusos que prendem o coletor de admissão, retire-o, solte os parafusos do coletor de escape, retire-o, solte todas as mangueiras que são presas ao cabeçote, após soltar tudo que está preso ao cabeçote, solte os parafusos do mesmo e retire-o. Leve-o em uma retífica de motores e mande aplainar 0,8mm se for a álcool, e 1,2mm se for a gasolina. Feito isso, limpe-o bem para que não fique nenhuma limalha.
Montagem :
O procedimento de montagem dos componentes, é inverso ao da montagem. O que se deve observar na montagem é quando for colocar a correia dentada na polia do comando, observe que a polia tem uma marca de um pontinho em sua parte interna, essa marca deve estar alinhada com a base da tampa de válvulas do lado direito. Retire a tampa de distribuição e verifique se o rotor está apontado para o cabo de velas do primeiro cilindro, se não tiver faça isso. Na janela do volante deve estar alinhado o ponto "OT", feito isso, encaixe a correia dentada na polia. Continue a montagem.
Regulagem :

Não precisa ser feito nenhuma modificação na carburação, apenas uma boa limpeza, e uma regulagem de mistura ar/combustível, alguns preparadores costumam modificar o avanço do segundo estágio que é à vácuo, para mecânico, eu particularmente não recomendo, pois o consumo aumenta muito e o rendimento não é diretamente proporcional ao consumo. Faça a regulagem de válvulas. Consulte sua tabela de ponto para ver qual é o ponto de seu motor, se for por exemplo 8 graus, aumente-o para 12 e saia dar uma volta para testar, com velocidade baixa coloque quarta marcha e pise no fundo do acelerador, se o motor fizer um barulho de batida de pino ("grilar"), baixe um pouco o ponto, teste novamente até para de grilar.

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Introdução As Principais Peças Internas Do Motor

Mais uma vez na frente, a CDR vai apresentar para vocês de forma bem específica as principais peças INTERNAS de um motor, assim como suas funções, essa matéria na verdade é uma introdução que temos que fazer, para poder começar a falar de outro assunto bem interessante "Lubrificação".

Essa parte de lubrificação realmente é importante, com ela não pode existir a palavra " Dá pra rodar ", ou roda, ou não roda, então que tal você entrar nesse mundo e ficar por dentro de tudo ??

Está pronto para aprender tudo o que tem direito ?Então vamos nessa...

Lógico que como nós sempre gostamos de fazer antes de mais nada, vamos a uma introdução básica.

Todo motor serve para transformar energia em movimento. Se ele for de combustão interna (à gasolina, álcool ou óleo diesel), a energia que gera movimento vem da queima do combustível. Ou seja, ele transforma energia térmica em mecânica. Ao compreender o funcionamento da fonte de energia de um veículo, fica mais fácil perceber a importância dos anéis de pistão e o que você deve fazer para obter vida longa do motor e de seu carro.
Veja a seguir os principais componentes do motor.

Móveis :São biela, pistão, eixo de manivelas, árvore de comando das válvulas e válvulas.
- A biela é um componente que liga o pistão ao eixo de manivelas.
- O pistão é uma peça em liga de alumínio que sobe e desce dentro do cilindro, para transmitir à biela a força da queima do combustível. Que vai fazer girar o eixo de manivelas.
- Eixo de manivelas, também chamado de árvore de manivelas ou virabrequim, é a peça que recebe ao mesmo tempo toda a energia gerada pelos pistões (através das bielas) e a concentra num só movimento.
- Árvore de comando das válvulas ou árvore de distribuição é acionada pelo eixo de manivelas, através da correia dentada, engrenagem ou corrente, para abrir a válvulas de admissão e de escapamento cada vez que isso é necessário.
- Válvulas de admissão são abertas para que a mistura ar/combustível entre no cilindro, e as de escape para que os gases queimados saiam.
Bombas:De óleo ou de água. As de óleo, como o nome sugere, bombeiam o óleo do carter para os diversos pontos que precisam de lubrificação. E as de água fazem o precioso líquido circular entre o motor e o radiador par esfriar (ou arrefecer se você preferir) o motor.
Estacionários :São o bloco, o carter e o cabeçote.
- O bloco é a parte maior do motor propriamente dito. Contém os cilindros onde trabalham os pistões; galerias para a circulação de água (para o resfriamento) e de óleo (para lubrificação); e também os alojamentos para a árvore de manivelas.
- O Carter é a parte inferior do bloco, onde se deposita o óleo para a lubrificação dos componentes móveis do motor.
- O cabeçote é uma espécie de tampa que tem furos com roscas para a instalação das velas de ignição ou bicos injetores.
Mancais :Oferecem firme apoio aos eixos em rotação e peças móveis do motor, proporcionando o mínimo desgaste durante o movimento.
Anéis de Pistão :O pistão se move de cima para baixo enquanto uma mistura de ar e combustível vaporizado entra no cilindro, sugada pelo vácuo criado dentro dele pelo deslocamento do pistão. O eixo de manivelas efetua meia volta. Fecha-se a válvula de admissão. O pistão volta para cima e vai comprimindo a mistura ar/combustível. O eixo de manivelas executa mais meia volta, completando um giro. Os motores diesel também funcionam dessa forma, porém somente o ar puro é admitido no primeiro tempo. Depois de comprimido, ele se aquece o suficiente para inflamar o óleo diesel pulverizado no interior da câmara de combustão, sem necessidade de provocar faíscas
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